quarta-feira, 23 de dezembro de 2009

Marcas precisam de inovação para evoluir



Sinergia entre atributos de inovação, dinamismo e visão de mercado. Estas são as principais necessidades das marcas segundo o resultado do BAV (Brand Asset Valuator) de 2009. Trata-se de uma ferramenta mundial da agência Young & Rubicam que avalia a evolução de 20 mil marcas, 1.500 delas no Brasil em 140 categorias diferentes.

A pesquisa ouviu 3 mil pessoas entre maio e abril deste ano em cinco capitais do Brasil. Em 2009, o BAV mostra que as ONG’s baseadas em responsabilidade social foram as instituições que mais cresceram no país. O estudo é feito a cada dois anos e pode ser usado para orientar estratégias de gestão de marca.

Criado nos Estados Unidos na década de 1980, o BAV é realizado no Brasil desde 1997. Nesta edição a sinergia das marcas é o principal destaque, assim como a assexualidade cada vez maior delas. Isto significa que marcas que eram historicamente consumidas por homens passam a fazer parte do conjunto de opções de compra das mulheres. E vice-versa.

Homens X Mulheres:

Bebida, cigarro, computador, bancos e esportes são as categorias que hoje atraem as consumidoras. Das marcas citadas, Dell, Lucky Strike, Absolut, Bohemia, Bridgestone, SporTV, ESPN Internacional e Marlboro são as principais. Por outro lado, sucos prontos como Del Valle e Ades, cuidados com a parte estética com produtos como shampoo, condicionadores, produtos de beleza de marcas como Avon e Seda são citadas pelos homens.

O resultado é surpreendente se comparado a outros países, onde algumas categorias caíram com relação à percepção dos consumidores em geral. Porém, o BAV aponta para o crescimento das marcas próprias e corporativas, também conhecidas como guarda-chuva. “Empresas dinâmicas e as ONG’s tiveram melhor desempenho no BAV 2009 por conta da capacidade de se diferenciar e de sua relevância”, diz David Laloum, Diretor Geral de Planejamento da Y&R, em entrevista ao Mundo do Marketing.

Estímulo e conhecimento são o que as marcas também estão buscando, já que não basta mais ser reconhecida. É necessário ser diferente e relevante e usar isto em prol da marca. O estudo mostra que é preciso que cada empresa saiba quais os atributos que cada categoria de produtos precisa crescer para atingir a diferenciação. “Muitas empresas fazem Marketing e investem muito em comunicação, mas não constatam o resultado”, explica Laloum.

Evolução à base de diferenciaçãoTodas as marcas têm ciclos. Para combater isto, Laloum ressalta que é preciso conhecer a dinâmica da marca, comparando ano a ano os mesmos atributos. Outra maneira de evitar a oscilação da evolução de uma marca é o fato dela ser internacional, o que possibilita que uma ação de sucesso no exterior seja implementada no Brasil.

De acordo com Laloum, a diferenciação é a principal ferramenta para a evolução de uma marca. “Uma marca não pode entrar no mercado sem ser diferente. A diferenciação de produto em si é cada vez mais complicada de ser definida e a capacidade de copiar esta diferenciação é rápida. Esta velocidade faz com que a diferenciação seja contínua”, ensina.

Outro motivo para investir em diferenciação é que desta forma a empresa poderá cobrar mais pelo produto. “Consumidores pagam mais por um produto diferenciado”, diz Laloum ao site. Por outro lado, a dificuldade de evolução está na diretamente ligada à capacidade de inovação de uma marca. “Coca-Cola e Pepsi podem servir de exemplo. O posicionamento de comunicação deve sempre se renovar e a Coca-Cola usa isto aliado a juventude. A Pepsi já apresenta maiores dificuldades porque mudou muito a marca nos últimos anos”, completa.

artigo extraído de mundodomarketing

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sábado, 19 de dezembro de 2009

Criatividade, por Mario Persona

Não é preciso dizer mais nada !

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8 práticas para deixar seu cliente satisfeito



Lidar com o cliente nunca é uma tarefa fácil. Em qualquer segmento de negócio temos que lidar com eles, direta ou indiretamente. Temos que nos focar em apresentar o melhor trabalho possível, o que inclui diversos fatores de produção e relacionamento.
Há ainda ocasiões na nossa vida em que, possívelmente, seremos alocados para trabalhar dentro da empresa do cliente. Essa forma de trabalho (nada incomum) deve ser realizada com muita cautela.
Entrando denovo na questão dos
perfis profissionais, se designarmos para essa tarefa alguém sem o perfil necessário, é muito provável que teremos problemas de relacionamento. Esses problemas decorrerão da incapacidade do recurso de entender e aceitar que o cliente é quem manda e o que ele precisa.
Todos nós somos passíveis de cometer erros com o cliente independentemente do perfil profissional. Veja abaixo algumas coisas que devem ser feitas para podermos manter sempre um bom relacionamento.

1. Não exclua o cliente dos processos. Por incrível que pareça, é comum encontrarmos empresas que, depois de realizar uma análise das necessidades do cliente, o deixam de lado. Isso é um erro grave pois ele sempre quer saber como está o andamento do que ele pagou para receber (geralmente os contratos tem uma porcentagem de pagamento adiantado). Temos que entender que o cliente é rei, que ele manda pois é ele quem paga o nosso salário. Nosso objetivo é a sua plena satisfação. Para isso, converse muito e mantenha-o informado sobre o que tem sido feito.

2. Seja simpático. Um sorriso no rosto sempre traz boas coisas para a nossa vida. Se você aborda alguém dessa forma, com certeza será recebido da mesma forma.

3. Não dificulte as coisas. Porque dificultar as coisas quando nosso objetivo é justamente o contrário? Não podemos dificultar nada. Quanto mais fácil você tornar as coisas, melhor será a impressão deixada.

4. Faça Inovações. Ok, sei que nem sempre é possível inovar. Mas o cliente sempre espera que você apresente algo revolucionário. Tenha em mente que as vezes algo comum para você pode ser uma novidade para ele.

5. Não quebre promessas. Confiança é a palavra-chave de um negócio bem feito. Quebrar essa confiança pode gerar problemas críticos. Cuidado!

6. Antecipe suas necessidades. Descobra o que o cliente precisa. Não se contente em fazer apenas o que ele pediu. Crie, inove, pense! Use todos os artifícios necessários para isso.

7. Faça um bom trabalho. Qualidade é sempre o mínimo esperado, afinal, estão te pagando para isso.

8. Atinja seus objetivos. Seu principal objetivo não é desenvolver um sistema ou vender um produto. Seu principal objetivo é fazer que, com o produto que você vendeu, o cliente atinja seus objetivos e obtenha lucro máximo.

Lembre-se! O cliente é rei e merece ser tratado como tal. Sorria, respeite, cumpra o prometido.

Como experiência profissional, eu conheço uma empresa (Multinacional Americana) considerada "líder" de mercado mundial, que faz tudo ao contrário e está se transformando em uma verdadeira borracharia de esquina. Portanto, cuidado.

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quinta-feira, 17 de dezembro de 2009

Vamos pensar no Marketing de forma holística?

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Cada um puxa a sardinha para o seu lado, mas, no fim das contas, o tubarão vem e pega todo mundo. Converse com um especialista em marca e ele vai lhe convencer de que você resolverá todos os problemas da sua empresa com branding. Fale com um profissional de relacionamento e ele lhe dará razões de sobra para focar todos os esforços da empresa no cliente. Faça uma reunião com um especialista em Marketing interno e ele vai mostrar que, sem envolver todos os colaboradores da companhia, nada vai para frente. Você tem que fazer endomarketing.

Converse com um especialista em Marketing Digital e ele vai lhe mostrar casos de sucessos de interação com o consumidor on-line que você precisa implementar para ontem na empresa antes que ela morra. Afinal, o mundo, e os consumidores, estão na internet. É aqui que se faz relacionamento e se vende hoje e vai se vender amanhã. Faça um teste também com os profissionais de pesquisa. Depois disso, você não fará mais nenhuma ação sem realizar uma pesquisa antes, durante e depois de tudo.

Converse com uma consultoria em estratégia. Eles provarão que segmentação e mensuração de resultados, o famoso ROI, é determinante para o sucesso da empresa no curto, médio e, sobretudo, no longo prazo. Neste mesmo caminho, há os especialistas em comportamento do consumidor. Eles também vão deixar cristalizado o quão importante é conhecer cada pessoa que compra o seu produto ou um potencial cliente para desenvolver produtos customizados.

Vá além também. Bata um papo com sociólogos e antropólogos especialistas em consumo e eles lhe darão argumentos de sobra sobre a importância de olhar o consumidor sob um novo ângulo. Afinal, o consumidor mudou e a sua empresa precisa mudar. Consulte ainda quem tem visões atuais do mercado. Eles darão exemplos concretos de que são as experiências e as sensações que fazem as pessoas comprar hoje.

É caso de vida ou morte !

Não se esqueça de conversar com os designers. Eles lhe mostrarão diversos casos de sucesso de mudança de embalagem que multiplicaram as vendas dos produtos. Nesta mesma linha, têm o pessoal de Trade Marketing. Quando você souber que presença e diferenciação no ponto-de-venda são responsáveis por boa parte do seu faturamento, ou você vai investir em gerenciamento de categoria e em ações promocionais, ou vai determinar a morte do seu produto.

Os especialistas em inovação não podem ficar de fora deste fórum. Afinal, a empresa tem que inovar sempre. Se a sua companhia for de massa, não adianta. Terá que trocar ideias com quem entende de baixa renda. Eles vão mostrar o poder da base da pirâmide que você está desprezando desenvolvendo produtos para a classe A e como deve mudar tudo na empresa para atender a nova classe média.

A sustentabilidade não pode ser esquecida daqui para frente. A sua empresa já teria que ter alguém pensando nisso e disseminando para todos os stakeholders. E, claro, você tem que comunicar tudo isso muito bem e precisará daquela agência de publicidade que tem ideias muito criativas. Grandes ideias. É disso que as empresas precisam. Agora está bom.

O grande problema é que as empresas pensam e desenvolvem estes projetos isoladamente. Quando o fazem, o que é pior ainda. Cada hora uma especialidade é a bola da vez. Pensando e agindo assim, o foco fica restrito, quando neste caso deveria olhar o todo. Marketing é isso. É holístico. É tudo isso que falamos e mais um pouco. Ao mesmo tempo, agora. Vamos parar de pensar uma coisa separada da outra achando que ela resolve todos os problemas. É um grande desafio, sem dúvidas, mas está na hora de mudar a forma de fazer Marketing.

artigo extraído de mundodomarketing

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segunda-feira, 14 de dezembro de 2009

...mais atenção para O MERCADO



O mercado é como nuvens no céu: a cada momento que você olha, estão diferentes
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Fazer com que o relacionamento com clientes traga oportunidades é um ponto interessante a ser integrado no planejamento da empresa, mas nem sempre o relacionamento é visto como algo positivo, pois muitas empresas acham que a exigência do consumidor é muito elevada ou que o cliente reclama demais quando a qualidade dos produtos e serviços se reduz.

Com as mudanças ocorridas em inúmeras áreas das organizações, no mercado e principalmente no comportamento do consumidor, pode-se observar que poucas empresas optaram por aprender durante a transição, dedicaram estudos e buscaram melhorar e acompanhar esta evolução natural, da mesma forma com que a exigência do consumidor aumenta ao longo do tempo em que ele se relaciona com as empresas.

Mas muitas organizações preferiram deixar o relacionamento de lado, talvez por não perceberem que o cenário estava mudando, que o conhecimento deveria ser atualizado e que apenas oferecer produtos ou serviços não era mais o suficiente. Desta forma é possível entender o quanto é necessário, para uma empresa, a dedicação, bem como um planejamento bem elaborado e que permita encontrar soluções interessantes para seus clientes, sem esquecer que a qualidade sempre deverá aumentar.

Então surgem novos concorrentes de muitos países, e a globalização acaba por levar a culpa por aquilo que muitas empresas deixaram de fazer, assim como o mercado sempre é o alvo da culpa quando uma empresa desaparece por não se atualizar ou sequer olhar para fora da sua porta e enxergar que o mercado mudou rapidamente.

Talvez seja necessário passar por momentos de suposta crise para que as empresas enxerguem as oportunidades ou deixem o mercado para quem realmente dedica estudos e traz aos clientes os melhores produtos e serviços.

A melhor solução para todas as empresas é estar atentas às mudanças no mercado, conhecer melhor o seus clientes e entender que os produtos devem evoluir sempre, pois a exigência sempre crescerá, e então é necessário que a organização saiba exatamente o que oferecer hoje para que no futuro tenha algo a mais a dar.

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sexta-feira, 4 de dezembro de 2009

Você sabe o que é Endomarketing ?



Os tempos estão cada vez mais difíceis. A competição acirrada aliada à Globalização obriga as empresas a tomar decisões rápidas, porém, nem sempre adequadas.
Uma das primeiras medidas que algumas empresas tomam é diminuir o gasto em treinamento e desenvolvimento esperando retorná-los mais tarde, quando as coisas começarem a melhorar. Porém, a lição de casa precisa ser feita, e a empresa que implanta uma base de valores sólida e consistente consegue manter os empregados e ainda sair na frente dos concorrentes.
Como fazer isso?

Bem, vamos começar com uma definição simples do Endomarketing.
“...ações de Marketing para o público interno - FUNCIONÁRIOS - das empresas e organizações” (Bekin, 1995: XVII).

O grande desafio do Endomarketing é proporcionar aos empregados uma condição de aplicação de valores como: transparência, empatia, afetividade, comprometimento e cooperação, transformando esses valores em crescimento e desenvolvimento dos empregados, e conseqüentemente, em ganhos de produtividade.

Avaliando grandes empresas que implantaram o processo de Endomarketing (mesmo implantando parte do processo), observamos que os ganhos de produtividade foram enormes. Basta verificar no “Guia das melhores empresas do Brasil para você trabalhar”, da Revista Exame. Comparando os dados atuais das empresas com os dados de anos anteriores, podemos identificar grandes mudanças, mas, se verificarmos com mais profundidade e acompanharmos as empresas, notaremos o quê realmente mudou.

A comunicação ficou mais clara, os empregados têm mais liberdade para expor suas idéias, os níveis hierárquicos foram simplificados e os empregados chegam a seus gerentes com mais facilidade.
A horizontalização chegou, e com isso, os empregados sentem-se mais seguros para tomar atitudes, pois conhecem muito mais a empresa que trabalham, a missão, visão, enfim, estão mais preparados para fazer a empresa crescer e a empresa também está preparada para permitir o crescimento e desenvolvimento de seus empregados, agora chamados com orgulho, de colaboradores.

O conhecimento do nível de escolaridade dos empregados e da cultura da empresa permite buscar e promover treinamentos que serão mais aproveitados pelos empregados, traduzindo em ganho de produtividade. Isso é um dos pilares do Endomarketing. Conhecer os valores dos empregados, respeitar a cultura da empresa, proporcionar um bem estar geral que condicione a um nível de satisfação e motivação e ainda, se transforme em ganhos reais de produtividade.
Melhorar o nível de escolaridade, treinar, diminuir o turn over, promover melhorias na comunicação interna e externa, incentivar os empregados a produzir trabalhos que reduzam custos e ainda manter os empregados satisfeitos é uma tarefa muito difícil para as empresas, mas, se o trabalho for levado a sério, partir da diretoria e contaminar os empregados de menor escalão, os ganhos serão enormes a médio e longo prazo.

O processo de implantação e consolidação do Endomarketing requer persistência, apoio do pessoal da área de Recursos Humanos, Marketing, Operacional, e, acima de tudo, da Diretoria. Os ganhos são imediatos, mas os resultados operacionais virão a partir do segundo ano de implantação.

O gerenciamento do processo deve ser constante e os ajustes devem ser imediatos, para coibir falhas futuras. Um grupo deve coordenar o processo e formar multiplicadores nas diversas áreas da empresa, avaliando e implementando melhorias de acordo com a necessidade de cada área.

O processo deve ser feito em etapas, e a cada etapa, o programa deve ser reavaliado para então continuar na etapa seguinte. Alguns programas de primeira etapa poderão ser consolidados na etapa seguinte, mas devem estar em andamento.
Vale ressaltar que, após a implantação da base de valores e consolidação do processo de endomarketing, todos os programas de melhorias operacionais ficarão mais fáceis de implantar, porque os empregados já estarão mais comprometidos com os resultados da empresa; e nessa etapa começam a aparecer os resultados concretos e visíveis pela Diretoria.

Os custos de fabricação tendem a cair, pois cada empregado estará comprometido em promover melhorias operacionais, que gerarão redução de custos, e, cada redução no custo de produção pode gerar mais lucros para a empresa.
As empresas no Brasil deveriam conhecer mais o processo de endomarketing e suas etapas de implantação, para depois, implantarem programas de qualidade e melhorias operacionais. O desconhecimento das etapas de implantação pode fazer todo o processo fracassar, e a empresa perder a credibilidade junto aos seus colaboradores.

Um acompanhamento de todo o processo por um grupo de colaboradores das diversas áreas da empresa proporcionará um conhecimento profundo das reais necessidades dessas áreas e ajudará a traçar o planejamento e gerenciamento do processo de Endomarketing.

Quando o marketing interno é bem feito, o marketing externo será muito mais abrangente. Basta perceber o que os empregados dizem das empresas classificadas pela revista Exame como melhores empresas no Brasil para se trabalhar. Se cada empregado for multiplicador da boa imagem da empresa, os produtos fabricados por ela também serão bem aceitos pelos seus clientes.

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quarta-feira, 2 de dezembro de 2009

A pesquisa de mercado e seus métodos


Para melhor atender um mercado-alvo, as organizações devem dispor de informações relevantes sobre seu campo de atuação, seu negócio, sua concorrência e especialmente seus clientes. O processo de Pesquisa de Mercado consiste na definição do problema e dos objetivos de pesquisa, desenvolvimento do plano de pesquisa, coleta de informações, análise das informações e apresentação dos resultados para administração.

Existem três tipos de métodos de pesquisa:
1. exploratório;
2. descritivo;
3. experimental.

Exploratório: É o método que procura levantar hipóteses sobre ideias e percepções. Não se preocupa com amostragem. É o caso do uso de telefones 0800 de serviços de atendimento ao consumidor. As empresas não estão preocupadas se as opiniões são representativas da média dos consumidores, mas em ouvir as reclamações. Algumas reclamações merecem uma investigação mais completa, pois o problema levantado pode estar afetando um número grande de consumidores.

Descritivo: Busca a frequência com que algo acontece e as relações entre fatos. Uma pesquisa pode descobrir qual o destino de férias mais comum entre os paulistas de classe média. Pode ainda investigar quais os meios mais infl uentes para que eles escolhessem aquele destino e orientar as agências de viagem a investir nessa direção. Uma rede de supermercados descobriu que um número crescente de pessoas procurava em suas lojas produtos da culinária japonesa. Decidiu abrir um espaço somente para comida de origem japonesa e aumentou o fl uxo de clientes.

Experimental: Trabalha com uma ou mais variáveis, enquanto outras são mantidas constantes. Um fabricante de bebida láctea, por exemplo, decidiu testar se a mudança de local de exposição do produto num hipermercado aumentaria a venda. Como produzia duas marcas similares, ele colocou uma em um local novo e manteve a outra no antigo. Registrou a venda das duas durante uma semana, em seguida trocou as marcas de local e acompanhou as vendas por mais uma semana. De fato, quando colocadas no novo lugar, as marcas apresentavam uma venda maior.

Outros tipos de experimentação são degustação, test-drive, de carros etc.

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terça-feira, 10 de novembro de 2009

Olhando o consumidor pelo lado humano



Mandalah subverte conceitos de pesquisas comportamentais em prol de um novo olhar

Em 15 minutos de conversa você já percebe a diferença entre as empresas de Marketing tradicionais e a Mandalah. A começar por um de seus sócios, Lourenço Bustani. Ele chega à casa onde fica a sede da empresa de camiseta, calça jeans e Havaianas e é recepcionado por um enorme labrador que faz a festa. Fazia uma semana que o cachorro não via o dono. Na sua sala, Bustani acende um incenso e toma chá. Um andar para baixo há uma sala de ioga, mas eles não estão lá se divertindo.
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A Mandalah é uma empresa de comportamento e inovação, mas não tem produtos de prateleira e nada muito padronizado além da metodologia proprietária Behavioral-based Innovation. São imersões profundas no ser humano que existe por trás do consumidor a serviço das estratégias de Marketing para empresas como Natura, Chevrolet, Nike, Microsoft e Pepsi. Todos os projetos são diferentes para cada empresa. Por vezes, a equipe de não mais de 10 pessoas cria novas ferramentas para desenvolver projetos que passam pelo olhar comportamental para chegar em estratégias de inovação.
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As metodologias da Mandalah não se limitam “ao raciocínio de olhar o consumidor no ponto-de-venda”, afirma Bustani em entrevista ao Mundo do Marketing. Eles traduzem os insights comportamentais para o desenvolvimento de produtos e para a criação de estratégias de comunicação diferenciadas para aproximar a marca de seus consumidores de uma maneira mais real. Para a Natura, eles desenvolvem uma plataforma inteira de uma nova marca desde a conceituação até o produto final. É um projeto de um ano e meio que Lourenço Bustani não revela mais detalhes.

Pessoas em primeiro planoO foco é no ser humano. “Este é o ponto de partida para definir o caminho para uma marca”. Por isso há muita dissonância entre o que o Marketing faz e o que as pessoas sentem pela marca. Isso porque, para Bustani, o mercado está carente de novos olhares e novas ideias, está viciado em coisas que não trazem mais resultados. Não se pode ficar reagindo à demanda, mas sim antecipá-la. “O consumidor está muito mais próximo do processo de criação das marcas”.

Com este pensamento, saem de cena as salas espelhadas de grupos de discussão tradicionais e entram reuniões com pessoas em lugares poucos convencionais. São locais inspiradores como cabaret, templos budistas, olaria, um restaurante e um centro de ioga. E também não são pessoas comuns, que seguem tendências, mas que criam tendências. São influenciadores e agentes transformadores de comportamento. Outra diferença: o cliente não pode participar das discussões. “Com isso coletamos informações não óbvias”, aponta Bustani (na foto à esquerda ao lado do sócio Igor). “É um tabu, mas é para o bem das empresas”.
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Outro tabu quebrado é o do perfil dos consumidores que participam destas discussões. Não são pessoas escolhidas aleatoriamente num banco de dados com determinado perfil demográfico. São pessoas selecionadas de acordo com o objetivo do projeto. Tem até perfis diferentes dentro de um mesmo grupo. Em comum, são todos influenciadores. E são pessoas, acima de tudo, pessoas.
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Novos modelos“O consumo é uma parte minúscula do que a gente é e do que a gente faz. Por aí você vê a limitação do olhar baseado apenas no consumo. A partir do momento que a pessoa compra, a empresa acha que acabou. Elas não percebem a continuidade e a experiência que as pessoas têm com os produtos. A diferença entre o consumidor e o ser humano é saber como consome e o por que do consumo”, aponta Lourenço Bustani.
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Por aí se notam comportamentos que o consumidor influenciador não gostam numa marca, como ela não ser sustentável. Eles rejeitam ainda produtos impostos, que não pensaram em suas reais necessidades. A crise também impôs um novo comportamento. “É o fim de um modelo de consumo que se mostrou insustentável e as pessoas estão reagindo a isso”, comenta o sócio da Mandalah ao lado de Igor Botelho.
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É a hora das marcas evoluírem. “Essa é uma boa oportunidade de se aproximar muito do consumidor, mostrando que você está ao lado dele. Não importa todos os investimentos em mídia se não há diálogo. A marca deve ser humana”, conclui Bustani, para quem as pessoas são pessoas em qualquer lugar do mundo.



artigo extraído do site mundodomarketing

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Desenvolvimento sustentável



O que é desenvolvimento sustentável ?
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A definição mais aceita para desenvolvimento sustentável é o desenvolvimento capaz de suprir as necessidades da geração atual, sem comprometer a capacidade de atender as necessidades das futuras gerações. É o desenvolvimento que não esgota os recursos para o futuro.
Essa definição surgiu na Comissão Mundial sobre Meio Ambiente e Desenvolvimento, criada pelas Nações Unidas para discutir e propor meios de harmonizar dois objetivos: o desenvolvimento econômico e a conservação ambiental.
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O que é preciso fazer para alcançar o desenvolvimento sustentável ?
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Para ser alcançado, o desenvolvimento sustentável depende de planejamento e do reconhecimento de que os recursos naturais são finitos.Esse conceito representou uma nova forma de desenvolvimento econômico, que leva em conta o meio ambiente.Muitas vezes, desenvolvimento é confundido com crescimento econômico, que depende do consumo crescente de energia e recursos naturais. Esse tipo de desenvolvimento tende a ser insustentável, pois leva ao esgotamento dos recursos naturais dos quais a humanidade depende. Atividades econômicas podem ser encorajadas em detrimento da base de recursos naturais dos países. Desses recursos depende não só a existência humana e a diversidade biológica, como o próprio crescimento econômico. O desenvolvimento sustentável sugere, de fato, qualidade em vez de quantidade, com a redução do uso de matérias-primas e produtos e o aumento da reutilização e da reciclagem.
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Os modelos de desenvolvimento dos países industrializados devem ser seguidos ?
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O desenvolvimento econômico é vital para os países mais pobres, mas o caminho a seguir não pode ser o mesmo adotado pelos países industrializados. Mesmo porque não seria possível. Caso as sociedades do Hemisfério Sul copiassem os padrões das sociedades do Norte, a quantidade de combustíveis fósseis consumida atualmente aumentaria 10 vezes e a de recursos minerais, 200 vezes. Ao invés de aumentar os níveis de consumo dos países em desenvolvimento, é preciso reduzir os níveis observados nos países industrializados.Os crescimentos econômico e populacional das últimas décadas têm sido marcados por disparidades. Embora os países do Hemisfério Norte possuam apenas um quinto da população do planeta, eles detêm quatro quintos dos rendimentos mundiais e consomem 70% da energia, 75% dos metais e 85% da produção de madeira mundial.
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"Desenvolvimento sustentável é o desenvolvimento que satisfaz as necessidades do presente sem comprometer a capacidade de as futuras gerações satisfazerem suas próprias necessidades".
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artigo extraído de wwfbrasil

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sexta-feira, 6 de novembro de 2009

Acompanhando as Tendências de Marketing



O planejamento de marketing envolve as mais diversas áreas da organização, exigindo total sinergia, de modo que todas elas estejam em sintonia com os objetivos da empresa e com as necessidades do mercado-alvo. Além desta sintonia, as empresas precisam estar atentas à velocidade das mudanças, pois os hábitos, necessidades e desejos em seus mercados mudam conforme a evolução dos produtos e serviços. Sendo assim, é interessante comentar sobre as principais tendências mundiais em relação ao marketing.

Existe pelo menos duas visões do processo de entrega de valor para o cliente. Na visão tradicional, a empresa fabrica algo para depois vender, com o marketing entrando em ação na etapa posterior do processo e assumindo as premissas de que a empresa sabe o que fabricar e de que o mercado comprará quantidade suficiente para satisfazer seu objetivo de lucro. Entretanto, em economias competitivas esta visão é considerada um equívoco.Já na visão de marketing, bastante comum nas empresas modernas desde a década passada, o processo consiste primeiro em definir o valor através da análise de oportunidades, de pesquisas mercadológicas, da segmentação e seleção do mercado-alvo e do desenvolvimento do produto (bens, serviços ou idéias) conforme as necessidades do mercado para, só então, vendê-lo e, assim, obter o lucro aliado à plena satisfação à demanda do cliente.

O marketing apresenta sinais claros de que será bastante diferente nestas primeiras décadas do século XXI. Por causa do comércio eletrônico, se prevê uma redução dos níveis de intermediação, reduzindo o número de atacadistas, varejistas e demais intermediadores, e praticamente qualquer produto estará disponível aos consumidores sem que estes tenham que se deslocar fisicamente até um estabelecimento comercial. E os agentes de compras corporativas também pesquisarão seus itens via internet, e as empresas menores se associarão com o objetivo de formar grupos fortes e, assim, poder competir com as grandes corporações ora dominantes.

Os imensos bancos de dados das empresas conterão informações riquíssimas sobre as preferências e exigências de seus clientes, o que lhes permitirá literalmente personalizar suas ofertas, inclusive possibilitando aos clientes configurar ou “montar” seus produtos conforme a necessidade de cada um, isso tudo via computador. Como resultado dessas diversas tendências que estão se apresentando, será cada vez mais difícil conquistar um novo cliente - desde que este esteja sendo bem atendido pela concorrência! - e as empresas finalmente conseguirão fazer com que seu departamento de contabilidade forneça informações gerenciais mais precisas e que permitam orientar ou direcionar suas ações mercadológicas de forma mais específica e objetiva.

A maioria das empresas, alicerçadas em alianças estratégicas, terão um grande número de atividades terceirizadas, cujo objetivo será a maximização da eficiência nos processos e a manutenção da competitividade num mercado que se apresenta cada vez mais “difícil”, para não se dizer hostil. As propagandas de TV diminuirão em função da necessidade de redistribuição nas centenas de canais de TV por assinatura; o número de tiragens impressas de jornais e de revistas cairá muito devido ao acesso de informações via internet; e o pessoal do marketing, então, se comunicará muito mais com seus públicos de forma virtual, com a vantagem de esta ser muito mais ágil e versátil.

Através de práticas de benchmarking, as empresas copiarão qualquer vantagem de seus concorrentes e, finalmente, acreditarão que a única vantagem sustentável estará centrada em sua “capacidade de aprender e de mudar rapidamente”, e compreenderão que o sucesso de um negócio dependerá muito de uma concepção adequada a sua realidade. Como se vê, quem não estiver alinhado e disposto a corresponder à contínua necessidade de “maturação” (aprendizado-adaptação-aprendizado) estará correndo sérios riscos num ambiente onde alguns tomarão a dianteira e os demais tentarão correr atrás... Enquanto lhes restarem forças!

Então, abram seus olhos, posicionem-se na linha de frente e avancem rumo ao sucesso!
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Ações, Intenções, Necessidades e Desejos

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As ações são manifestações de atitudes, sendo através destas que o ser humano interage e constroe o mundo a sua volta alterando a realidade. A intenção precede a ação, pois nada se realiza se não houver uma motivação - uma predisposição.

As necessidades e desejos sempre foram os guias subjacentes das atitudes humanas. São eles que determinam as variadas formas e intensidade da motivação, está neles toda a origem das intenções. Assim se forma a cadeia que determina as atitudes e consequentemente as ações, o que justifica ser a motivação um elemento intrínseco do ser humano.
Dentre as formas de poder está o poder de fazer, sendo que a força motriz deste poder é a vontade. Segundo Albert Einstein:

“Deus nos fez perfeitos e não escolhe os capacitados, capacita os escolhidos. Fazer ou não fazer algo, só depende de nossa vontade e perseverança”.

Dos três vetores componentes da competência humana, o vetor central é o da atitude, sendo os dois outros – o conhecimento e a habilidade - secundários, posto que buscá-los e desenvolvê-los depende de nossa vontade, sendo a atitude a condição seminal. Para se ter o conhecimento e técnica há que se ter a vontade e determinação.

A pirâmide motivacional de A. Maslow com a escala de necessidade humanas ajuda a entender o porquê das atitudes diferenciadas, pois não existe dois seres humanos com a mesma quantidade ou intensidade de necessidades. Ele classificou as necessidades em cinco níveis, a saber:

1. Necessidades fisiológicas - sobrevivência do indivíduo e a preservação da espécie (abrigo, alimentação, repouso, etc.)
2. Necessidades de segurança - busca de proteção contra a ameaça ou privação, ao perigo e à preservação da vida.
3. Necessidades sociais - associação, participação, aceitação por parte dos companheiros, troca de amizade, afeto, amor...
4. Necessidade de estima - auto-apreciação, autoconfiança, aprovação social, respeito, status, prestígio, consideração e reconhecimento, além de desejo de força e de adequação, de confiança perante o mundo, independência e autonomia.
5. Necessidade de auto-realização - realização do próprio potencial e de auto desenvolver-se continuamente.

Quando satisfeitas as necessidades de um patamar apresentam-se as do nível imediatamente superior, dai passamos espontaneamente a ter novas pretensões e assim sucessivamente até o topo da pirâmide. Porém isto não ocorre para todos os indivíduos e sim para aqueles dispostos a crescer nas mais diversas dimensões (cultural, social, financeira, intelectual, etc.)..

Desconsiderando certas patologias, psíquicas (por ex. as compulsões) e doutrinamentos extremados (religiosos, militares, ideológicos, etc) somos instados por razões diversas, sendo a raiz destes motivos a necessidade ou desejo pessoal que cada um precisa atender ou satisfazer. Assim, se estamos saciados paramos de comer, se somos abastados não buscamos freneticamente os ganhos, lucros, etc. Disto resulta que certas equipes profissionais que não atingem as expectativas ou metas estipuladas necessitem ser estimuladas com prêmios ou gratificações para aumentar seu empenho na busca dos objetivos, mas isto não é motivar e sim incentivar, posto que não existe motivação exógena, quero dizer de fora para dentro. Isto ocorre porque seus participantes estão satisfeitos com suas remunerações, benefícios, condição profissional, etc. e naturalmente desmotivadas para uma carga adicional.
Difícil configurar todas as modalidades de ações, posto que tem-se grupos diferentes delas para cada intenção. Por exemplo, se a intenção é ajudar o próximo, pode-se dar uma esmola, prestar um favor ou realizar um trabalho comunitário, desta forma para a motivação - “ajudar o próximo” - tem-se três tipos de ações diferentes. Portanto, se pretender motivar alguém crie uma necessidade ou desperte um desejo e a motivação virá naturalmente, isto seria verdadeiramente a base de um programa motivacional, se não fosse anti-ético e uma crueldade desmedida para com o indivíduo.

extraído de portaldomarketing

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quinta-feira, 5 de novembro de 2009

Como avaliar o seu fornecedor?

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Todos os dias, nos deparamos com novos problemas, seja a inflação, a alta do dólar, as greves nas indústrias, falta de clientes, baixas vendas, elevação da taxa de juros, etc. Chega!! É tanto problema que fica quase impossível gerenciar uma pequena empresa, quem dirá uma empresa maior... Mas como crescer e sobreviver a esse caos?

Muitas empresas descobriram o quanto pesa ou representa suas compras em seu custo total, e que a habilidade de realizar melhorias na base de fornecimento está entre as maiores oportunidades para aumentar sua lucratividade e sua competitividade. Para tanto, conhecer e relacionar-se com seu fornecedor é imprescindível. Uma forma de conhecer seu fornecedor é através de sua avaliação, que pode ser feita de várias formas.

De modo geral, deve se eleger itens para a mensuração do desempenho, tais como:
- qualidade do produto recebido: lotes aprovados, em relação ao total de lotes recebidos;
- prazo de entrega ou pontualidade: lotes recebidos na hora certa, sobre o total de lotes recebidos;
- quantidade: lotes recebidos na quantidade certa, sobre o total de lotes recebidos;
- preço: competitividade, em relação aos preços praticados no mercado;
- custo: montante de redução de custo apresentado, sobre o custo total envolvido;
- serviço ou flexibilidade: agilidade e adaptação às necessidades do mercado;
- burocracia: facilidade de comunicação, e rapidez na solução de problemas.

Antes do processo de avaliação, estabeleça um quadro com os limites de aceitação de um fornecedor, como por exemplo:
- de 0,0 a 7,0 - reprovado;
- de 7,1 a 8,0 - segunda chance;
- de 8,1 a 10 - aprovado.

Em seguida, aplicam-se pesos para cada item escolhido. Eles vão variar de acordo com a importância do item, e o resultado é uma média ponderada. A graduação deste resultado, ao final de um período, vai, então, mostrar se o fornecedor continuará ou não com seu fornecimento. Apenas como ilustração, suponha que fora escolhido os seguintes itens e seus pesos:

- qualidade do produto recebido: peso 3;
- prazo de entrega ou pontualidade: peso 3;
- quantidade: peso 2;
- preço: peso 2;
- resultando num total de: peso 10.

Ao final de um ano, o desempenho do fornecedor ABC foi o seguinte:

- qualidade: 98% de lotes aprovados x peso 3 = "2,94";
- prazo de entrega: 95% de lotes na hora certa x peso 3 = "2,85" ;
- quantidade: 100% de lotes na quantidade certa x peso 2 = "2,00" ;
- preço: 95% das vezes competitivo x peso 2 = "1,90" ;
- resultando num total de: 9,69.

Portanto, em relação ao quadro limite de aceitação, o fornecedor ABC continuaria com o fornecimento.



por Julio Alencar : Consultor do Sebrae-SP

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quarta-feira, 4 de novembro de 2009

Filtro solar... Mude !

Artigo nº 100 postado em 04/11/09

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Frases de marketing



"Marketing é criar uma marca e fixá-la na mente dos possíveis clientes." (Al Ries)

"Demora dias para se aprender marketing. Infelizmente, leva-se uma vida inteira para ser um mestre." (Philip Kotler)

“Claro que precisavam dar um nome à coisa. Escolheram marketing” (J. Roberto Whitaker Penteado)"

"Marketing é importante demais para ser deixado para o departamento de marketing." (David Packard)"

"Minhas brigas com Liam são puro marketing, na verdade somos grandes amigos." (Noel Gallagher)"

"Lucro é subproduto das coisas bem-feitas." (Philip Kotler)

"O mundo que chamamos de competitivo, na verdade foi desenhado pela agressividade comercial, amparado por um marketing esperto e nem sempre honesto, para poder gerar impulsos de decisões de compra." (Sérgio Dal Sasso)

"Marketing não é um evento, mas um processo. Ele tem um começo, um meio, mas nunca um final, pois ele é um processo. Você melhora, aperfeiçoa, e até interrompe, mas nunca para o processo completamente." (Jay Conrad Levinson)

"O marketing autêntico não é a arte de vender o que você faz mas saber o que fazer. É a arte de identificar e compreender as necessidades dos consumidores e criar soluções que tragam satisfação aos consumidores, lucros aos produtores e benefícios aos acionistas." (Philip Kotler)

“Cada autor descreve Marketing conforme o seu próprio entendimento” (Daniel Portillo Serrano)

"Pessoas comuns conseguem espalhar boas e más informações sobre marcas mais rapidamente que as pessoas de marketing." (Ray Johnson)

"A meta do marketing é conhecer e entender o consumidor tão bem, que o produto ou serviço se molde a ele e se venda sozinho." (Peter Drucker)

"Seja móveis, roupas, ou saúde, muitas indústrias hoje estão fazendo marketing de nada mais que mercadorias - nada mais, nada menos. O que fará a diferença a longo prazo é o cuidado e satisfação dos consumidores." (Michael Mescon)

"Marketing é uma guerra mental. São as idéias que estão na cabeça das pessoas que determinam se um produto terá sucesso ou não." (Al Ries)

"Demora dias para se aprender Marketing. Infelizmente, leva-se uma vida inteira para ser um mestre." (Philip Kotler)

"Marketing. Aquela coisa que os empresários inventaram e os políticos descobriram." (Eugênio Mohallem)

"O marketing não é uma batalha de produtos, é uma batalha de percepções." (Al Ries)

"Entre um bom marketing pessoal e a arrogância não passa um fio de cabelo." (Victoria Bloch)

"Meu departamento de marketing é meu nariz." (Franz Burda)

"Dá-se muita atenção ao custo de se realizar algo. E nenhuma ao custo de não realizá-lo." (Philip Kotler)

"Para quem só sabe usar martelo, todo problema é um prego." (Abraham Maslow)

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terça-feira, 3 de novembro de 2009

Motivação humana, o ciclo

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A motivação humana tem sido um tema que tem recebido maior atenção no cenário empresarial, devido ser um tema amplo e complexo sobre o rendimento de cada individuo no âmbito profissional. Devido a inúmeras variáveis, a motivação tem sido um fator relevante no desempenho das pessoas nas organizações.

Os profissionais e as empresas estão cada vez mais exigentes, cada um com seus direitos. Profissionais desejam maiores benefícios e organizações querem mais rendimento.

Para entender melhor o termo motivação, é necessário apresentarmos algumas teorias, de conceituados pensadores, como forma de dimensionar os conceitos teoricos do assunto. Numa primeira teoria, de Lewin, este destaca que motivo é tudo aquilo que impulsiona a pessoa a agir de certa forma. Um motivo gera uma ação (origem da palavra). Esse impulso é gerado por um fator externo (provindo do ambiente) e do raciocínio do indivíduo. Esta relacionada com a cognição (conhecimento) das pessoas e seus paradigmas formados durante a sua vivência. Neste contexto de “ambiente psicológico” ocorre a variação de interpretação e forma de enxergar a situação pelas pessoas.

Lewin também definiu três suposições relacionadas para explicar o comportamento humano:

1. Comportamento é causado pôr estímulos internos (hereditariedade) e externos (vivência);
2. Comportamento é motivado pôr algum objetivo;
3. Orientado para objetivos pessoais.
Existe sempre um impulso, um desejo, uma necessidade, Existe também o ciclo motivacional, teoria explicada por Chiavenato, que esclarece as etapas para satisfazer e trazer motivação:

1) Equilíbrio interno;
2) estímulo ou incentivo;
3) necessidade;
4) tensão;
5) comportamento ou ação;
6) satisfação.

Outra teoria, considerada uma das mais respeitadas do meio administrativo é a teoria de Maslow. Ela tem por base uma pirâmide onde são citadas as seqüências de necessidades do ser humano, que seguem abaixo:

1. Necessidades fisiológicas: alimento, repouso, abrigo, sexo, etc;
2. Necessidades de segurança: proteção, emprego, etc;
3. Necessidades Sociais: relacionamento, aceitação, amizade, compreensão, consideração;
4. Necessidades de auto-estima: orgulho, auto respeito, progresso, confiança, status, admiração, etc;
5. Necessidades de auto realização: auto-desenvolvimento, auto-satisfação, independência financeira,etc.

Estão em pirâmide, com algumas salientações. A necessidade seguinte será alcançada se a anterior for atingida. Pessoas são movidas a elas. Necessidades mais elevadas tendem a ficar em segundo plano. Uma quarta teoria é de Herzberg. Ele destaca dois fatores que influenciam a motivação:

- Fatores motivacionais (intrínsecos): trabalho em si, realização pessoal, reconhecimento, progresso profissional, responsabilidade. São fatores satisfacientes, pois quando são ótimos, provocam satisfação. Se não evitam a insatisfação;
- Fatores higiênicos: condição de trabalho, administração da empresa, salário, relação com supervisor, benefícios sociais. Este quando ótimo, apenas evita a insatisfação. Não elevam a satisfação.

As duas teorias – Maslow e Herzberg – apresentam pontos de concordância. Fatores higiênicos referem-se a necessidades básicas (1 e 2 e parte de 3). Fatores motivacionais referem-se a necessidades secundárias (3,4 e 5). Numa quinta teoria, Vroom cita: Pessoas tem expectativas e esperam recompensas. Concedem seu esforço empresarial em troca destas. Há uma relação ampla entre os termos. Isto leva a motivação. O ser humano é complexo (cada pessoa um sistema individual). As teorias acima nos ajudam a perceber e entender melhor sobre este importante conceito, de motivação.

Cada um de nos tem um jeito de lidar com as frustrações. Temos altos e baixos. Num contexto mais casual, diria o seguinte:

- Devemos tentar buscar um equilíbrio entre as vidas pessoais, profissionais e amorosas.
- Devemos evitar criar elevada expectativa em cima de fatos imprevisíveis.
- Cada um tem sua válvula de escape. Independente da forma, tente extravasar sentimentos ruins e mágoas que possam lhe puxar para trás. Um exemplo é desabafar com um bom amigo. - Fuja do quase. Eu quase fui um grande empresário, eu quase comprei um carro, eu quase fui médico, eu quase me dei bem na vida. Não conseguir algumas coisas geram frustração e desmotivação. Atinja e lute pelo resultado.

Devemos ter uma ambição saudável, não obsessiva. Muitos pensamentos são validos nesta questão de definir qual sua motivação. Ela esta ligada com a satisfação. É o resultado direto de estar motivado. Fica a questão de cada um analisar-se internamente e decidir por livrar-se de males e paradigmas que fazem seu inconsciente trabalhar contra você.


Bibliografia: CHIAVENATO, Idalberto. Administração, teoria processo e prática; São Paulo, editora Atlas, 2002.

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Gifting, é dando que se recebe !


Quem não gosta de um presentinho? Aquele mimo para te seduzir...De presente todo mundo gosta de ganhar, possuir e consumir; isso é fato antigo. A novidade é que o Marketing se apoderou desse antigo processo de troca e o nome dado foi Gifting, terminologia que envolve o “dar-receber-retribuir” objetos, experiências, serviços e sensações — as diferentes dimensões dos gifts corporativos.O ponto central que diferencia o “dar brindes”, aquele ato que tem como finalidade a lembrança de sua marca, como os calendários de fim de ano, e o Gifting, é que o segundo visa em dar presentes que a pessoa queira guardar - e se lembre positivamente de quem deu.Um exemplo clássico é o que acontece no mercado de fast-food, com os gifts que acompanham as refeições destinadas ao público infantil. Além do prazer instantâneo e digerível proporcionado pelo alimento, a posse dos brindes que os acompanham propõe a esse consumo uma certa continuidade – a chamada tridimensionalização de sensações e experiências. Esses gifts de fast-foods, assim como os de outros segmentos, são dotados de abrangência e de cobertura únicas, envolvendo a família, a escola, o bairro, a tribo e a comunidade virtual.“Objetos de troca ou gifts sempre foram, na história e no mercado, na política e na fé, ferramentas geradoras de informação, mobilizadoras sociais e transformadoras culturais. Um bom exemplo disso é o mercado fast-food, com os gifts que acompanham as refeições destinadas ao público infantil.” – Marina Pechlivanis (Lançou o conceito Gifting no Festival de Cannes/ Promo Lions 2008).Onde está a ciência do Gifting?Um conjunto substancial de procedimentos sistemáticos de pesquisa demonstra que certas interações podem levar as pessoas a aceitar uma proposta ou atender uma solicitação que eles certamente, de outro modo, recusariam. Um desses princípios de persuasão é o Princípio da Reciprocidade, onde as pessoas retribuem o que outros lhes dão.Apesar de a reciprocidade ser normalmente pensada em relação à troca de dinheiro, bens e serviços, tal princípio não se aplica apenas àquilo que é material ou monetário. Quando você participar de uma conversa, discussão ou negociação, oferecendo aos outros, atenção, informação, concessões e respeito, você provavelmente vai receber deles o mesmo tratamento.Assim, Gifting pode ser mais uma aspecto de motivação (conjunto de fatores psicológicos - conscientes ou inconscientes - de ordens fisiológicas, intelectuais ou afetivas, os quais agem entre si e determinam a conduta de um indivíduo, despertando sua vontade e interesse para uma tarefa ou ação conjunta) que leva o indivíduo a manter relação duradoura com seu fornecedor.Diria mais, em tempos de comoditização genelalizada, o Gifting pode proporcionar experiências únicas ao seu cliente.
a
artigo extraído de administradores.com

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Publicidade alternativa em banheiros



A Wow Toilet é um jeito alternativo de fazer publicidade dentro do banheiro. A empresa vende tanto a louça de banheiro, quanto a publicidade para ser exibida nela. O diferente está na possibilidade de qualquer pessoa poder anunciar, nem que seja somente no seu banheiro. No campo da pessoa física, os adesivos podem ser decorativos, temáticos ou até de feliz aniversário. Já no campo corporativo, as marcas podem se identificar aos montes, dependendo do lugar ou de cada banheiro.

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quarta-feira, 28 de outubro de 2009

O poder de um cliente, por Sam Walton



Discurso de Sam Walton, fundador do WALMART, fazendo a abertura de um programa de treinamento para seus funcionários.

- Eu sou o homem que vai a um restaurante, senta-se à mesa e pacientemente e espera, enquanto o garçom faz tudo, menos o meu pedido.
- Eu sou o homem que vai a uma loja e espera calado, enquanto os vendedores terminam suas conversas particulares.
- Eu sou o homem que entra num posto de gasolina e nunca toca a buzina, mas espera pacientemente que o empregado termine a leitura do seu jornal.
- Eu sou o homem que, quando entra num estabelecimento comercial, e pareço estar pedindo um favor, ansiando por um sorriso ou esperando apenas ser notado.
- Eu sou o homem que entra num banco e aguarda tranqüilamente que as recepcionistas e os caixas terminem de conversar com seus amigos, e espera.
- Eu sou o homem que explica sua desesperada e imediata necessidade de uma peça, mas não reclama pacientemente enquanto os funcionários trocam idéias entre si ou, simplesmente abaixam a cabeça e fingem não me ver.

Você deve estar pensando que sou uma pessoa quieta, paciente, do tipo que nunca cria problemas.

Engana-se! Sabe quem eu sou? EU SOU O CLIENTE QUE NUNCA MAIS VOLTA!!!

Divirto-me vendo milhões sendo gastos todos os anos em anúncios de toda ordem, para levar-me de novo à sua firma. Quando fui lá, pela primeira vez, tudo o que deviam ter feito era apenas a pequena gentileza, tão barata, de me enviar um pouco mais de CORTESIA".

"CLIENTES PODEM DEMITIR TODOS DE UMA EMPRESA, DO ALTO EXECUTIVO PARA BAIXO, SIMPLESMENTE GASTANDO SEU DINHEIRO EM ALGUM OUTRO LUGAR. "

(WAL MART É A MAIOR REDE DE VAREJO DO MUNDO)

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O poder das vendas na gestão empresarial

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A moeda da vida tem duas faces, já pensou nisso? Cara e coroa? Não! Sucesso e malogro... Malogro? Sim, simplifiquemos, malogro é insucesso, mas acho a palavra um tanto estranha. Por que então não dizer sucesso e fracasso?
Basicamente porque fracasso significa não ter sucesso e desistir. Desistir jamais!

O tempero da vida é a possibilidade de continuar tentando, sempre.
Neste tempo de resgate, por onde andam os desaparecidos, até se encontrar o Belchior, diria que essas pessoas que um dia foram referências na música, literatura, na arte, na vida, precisam ser lembradas, ouvidas, assistidas, afinal suas obras estão vivas, num ambiente de morta memória.
Memória é importante para que não voltemos a cometer os mesmos erros, não acha?
Já imaginou falar de Jorge Amado, apenas como exemplo, e ouvir: Quem é esse cara?
Tudo o que essas pessoas fizeram estão à disposição de todos em revistas, livros, na conversa de amigos, na internet.
Conhecê-los e as suas obras, acredite, darão um colorido maior à sua vida, se interesse!
Bom, mas o que isso tem a ver com gestão empresarial?
Simples... feitos, fatos, memórias, resgates, fazem parte?
Claro, não? Idéias, recomendações, procedimentos, dicas, conselhos, todos os dias são descartados e negligenciados porque interesses pessoais, políticos, falta de conhecimento, os tornam pouco atrativos.
Há muito tempo aprendi que no mundo não faltam projetos, mas compromisso e determinação para que estes se tornem realidade.
Empresas fracassam todos os dias devido a problemas financeiros, produtivos e comerciais, você acredita nisso?
Eu não, o que leva empresas ao fracasso são decisões equivocadas e tardias, a falta de solução.
Digamos que João tenha aberto uma papelaria, com poucos recursos, e esta não teve o movimento esperado e faliu. O problema não foi financeiro? Quem sabe comercial?
Não, foi o desenvolvimento de um projeto com fragilidade estrutural!
Hum, essa foi retirada do baú!
Ele deve ter ouvido enquanto falava de seu projeto para os amigos e parceiros:
João, você não acha o que os recursos que tem são limitados para esse empreendimento?
João, olha, aqui nesta área esse negócio já está saturado!
João, você fez uma pesquisa antes de abrir a sua papelaria?
João, por que você acha que isso pode dar certo?
João, caso o negócio comece a “patinar” qual o plano B?
Ao observamos projetos que fracassaram sempre vamos encontrar um ponto de solução.
Consideremos um caso extremo. A empresa fabricante de disquetes para computador.
Hoje esse é um recurso obsoleto, ultrapassado, a empresa que decidir fabricá-lo não terá sucesso, certo?
É verdade, mas a empresa que o fabricava não precisava desaparecer com o produto, haviam outros caminhos a seguir.
O produto pode ficar obsoleto, a empresa não!
No caso de João, os problemas foram de ordem comercial também, não atingiu o volume de negócios necessário, não está correto?
Aqui chegamos num ponto que o mercado sempre debate: O maior problema das empresas é o comercial, está relacionado às vendas de seus produtos.
Podemos tomar isso como uma afirmação verdadeira?
Discordo! A empresa com o produto obsoleto já deveria ter procurado outros caminhos e João poderia ter batido em muitas portas em busca de formas comerciais alternativas.
O grande problema empresarial são as vendas, mas não as de produtos e sim aquelas que nos cobrem os olhos e nos impedem de ver e, por conseqüência, de ouvir sábios conselhos que evitariam grandes desastres.
Vejo todos os dias gestores contratando especialistas e utilizando mal seus conhecimentos, e pior, lhes dizendo o que deve ser feito, sem sequer prestar atenção às suas recomendações.
Você, um profissional responsável por uma empresa, antes de sair pelos corredores da organização colocando a culpa na má situação devido a questões produtivas, financeiras e comerciais, de uma espiada como estão as suas vendas, aquelas que lhe cobrem os olhos, reúna sua equipe e peça que esta o ajude a retirá-las.
Você vai se surpreender com o que passará a ver daí em diante.
Tenha uma ótima visão para que possa enxergar melhor sua missão!

artigo extraído de webartigos

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A objetividade do marketing direto

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O marketing direto é composto por ações que compartilham algumas características em comum, como a privacidade da comunicação, já que as mensagens são dirigidas a um consumidor específi co; a agilidade na elaboração e no envio da mensagem; a especifi cidade do público, em que elas podem ser direcionadas para determinados públicos que tenham características em comum (religiosos, hábitos, idade, profi ssão); e a interatividade do contato, que proporciona um diálogo entre empresa e consumidor, possibilitando melhorias nas estratégias de marketing de acordo com as respostas obtidas. As formas mais comuns de marketing direto são o telemarketing, a mala-direta e o e-marketing.
O marketing direto é o oposto do marketing de massa, pois ele é mais individual e proporciona aos profi ssionais de marketing ter maior precisão ao se comunicarem com um determinado público-alvo. Dessa forma, pode-se conhecer alguns desejos individuais ou de um grupo e, a partir daí, elaborar estratégias mais efi cazes para poder suprir tais desejos. Esse meio de comunicação possibilita o ajuste de ofertas às demandas de uma forma mais lenta que as demais explicitadas, contudo, pode ter um investimento menor e ter os mesmos resultados, dependendo dos objetivos da empresa.

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A flexibilidade da venda pessoal



A venda pessoal envolve a comunicação direta entre vendedores e consumidores potenciais. A venda “cara a cara” promove o feedback imediato, que pode ajudar os vendedores a adaptar suas ações naquele momento para conseguir concretizar sua venda.
Por possibilitar essa resposta do consumidor imediatamente após a abordagem do vendedor, essa forma de promoção é uma das mais efi cientes no composto de marketing da empresa.
Comparada com a propaganda e a publicidade, a venda direta pode converter, inclusive, uma venda quase perdida, através da percepção do vendedor com comentários ou expressões
do consumidor que não aprovou determinado produto, por exemplo.
A troca de informações e opiniões entre o consumidor e o vendedor é uma excelente oportunidade de analisar reações quanto a produtos, serviços, meios de comunicação, imagem, entre outros. A sondagem de preferências e hábitos dos consumidores atuais e potenciais também pode ser realizada nesse momento.
Mas apesar de todas as vantagens apresentadas, a venda pessoal é a forma de comunicação mais cara, porque envolve o constante treinamento da equipe de vendas, além de controle com gastos envolvendo custos para atender bem o cliente que
chega ao ponto de venda. E quanto à formação de uma imagem no mercado, o esforço é bem maior por um motivo muito simples: como a promoção da empresa é feita por pessoas, nem em todos os momentos elas estarão “disponíveis” para interagir da melhor forma com os clientes.
Portanto, é recomendado o uso em paralelo da propaganda ou publicidade com a venda pessoal, para otimizar os resultados obtidos.
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Publicidade X Propaganda, marketing de massa !

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Costuma-se confundir os termos propaganda e publicidade. Os termos diferem, essencialmente, pela questão de gratuidade ou não da comunicação com o mercado. Enquanto a publicidade – ou como também é conhecida, relações públicas – refere-se a qualquer forma gratuita e impessoal de apresentação de ideias, bens ou serviços por alguém, um patrocinador, identificado, a propaganda é definida pela Associação Americana de Marketing (AMA) como uma forma de apresentação impessoal de ideias, bens ou serviços por um patrocinador identificado que pague pela comunicação veiculada.
Ambos os meios de promoção são de suma importância para o marketing de qualquer empresa, porque através deles pode-se criar uma imagem e um conceito na mente das pessoas (share of mind), além de poder estimular o consumo, criar a lealdade, lançar novos produtos, criar percepções sobre benefícios, etc.
Independente de a empresa fazer uso da propaganda ou da publicidade, alguns requisitos devem ser obedecidos para se ter êxito na comunicação com os consumidores em potencial:
todo comercial deve chamar a atenção, despertar o interesse e o desejo do público ao consumo. Esses aspectos estão relacionados ao princípio da AIDA (atenção, interesse, desejo e ação).

Sendo indicados para atingir um grande volume de consumidores em potencial ao mesmo tempo, sem se importar com segmentos, a publicidade e a propaganda são dois meios promocionais muito utilizados por empresas que investem na política de marketing de massa. Proporcionalmente falando, esses tipos de promoção são mais baratas que as demais, pois os seus custos rateados pela quantidade de pessoas que terão acesso à propaganda, por exemplo, apresentarão um ínfimo valor, isto é, se for bem planejada.


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Os truques do marketing para você comprar o que não pediu



Boa imagem no mercado é tudo o que todas as empresas gostariam de ter. Este conceito foi levantado por Ogilvy no início da sua trajetória profissional brilhante e bem sucedida. Com uma boa imagem a empresa está em situação privilegiada para ver bem recebidos todos os seus projetos e todos os seus produtos. O prestígio conseguido e a admiração que desperta são a base para o sucesso de uma empresa. Nem sempre a imagem corporativa corresponde à imagem de seus produtos, porque há casos de um determinado produto ter mais prestígio do que o seu fabricante e vice-versa. Antes das idéias que conceituaram a estratégia do posicionamento, era a imagem o que as empresas queriam para o que produziam.

A teoria de Trout e Ries, defendendo a tese de que o posicionamento de um produto era tudo o que se precisava para o sucesso de uma marca, veio para enfrentar uma dura realidade - a de que metade dos produtos que eram lançados fracassava estrondosamente. Nada do que os dois teóricos americanos ensinaram ajudou a salvar os produtos com erros de lançamento porque a taxa de insucessos continua alta. Mas pelo menos foi uma tentativa de evitar tanto prejuizo para as empresas, racionalizando alguns métodos que deveriam orientar a propaganda numa época de tanta concorrência. O consumidor tem diante de si, num supermercado, um leque cada vez maior de opções e vai ter de escolher apenas uma. Qual a marca de detergente que vai levar para casa? Que sabor de refrigerante? Que dentifrício ou achocolatado, se todos têm a mesma aparência e práticamente o mesmo preço? Claro que as promoções com vantagem de preço ou que ofereçam brindes ajudam na decisão, porque qualquer vantagem extra atrái mais consumidores. Mas nem todo dia, durante todo o ano, é possível lançar novas e maiores vantagens.

A crença de que a propaganda é o que estabelece a diferença no emaranhado de marcas tem ardorosos defensores e é bastante lógica. Mas já ví uma agência ser demitida porque o diretor de planejamento disse para o cliente que o seu produto e os concorrentes eram todos iguais. O que poderia diferenciá-los era a maneira de fazer propaganda. O diretor de planejamento exagerou na metáfora ao dizer que "é tudo a mesma merda", pois nenhum fabricante gostaria de ver o seu produto definido dessa forma. O que o publicitário talvez quisesse dizer e o que lhe faltasse em vocabulário lhe sobrasse em arrogância é que só a propaganda é capaz de posicionar um produto na mente do consumidor. Atividades promocionais podem ajudar mas não constroem um conceito definitivo nem definem a personalidade da marca.

A realidade tem demonstrado que não existe uma chave única para abrir as portas do sucesso para um produto. Os anúncios, por mais criativos e brilhantes, nada conseguem se faltarem outros elementos, que começam na oportunidade para o produto no mercado, passam pela sua composição de preço e pela distribuição e desaguam na qualidade.
Existem casos de produtos que nunca fizeram publicidade e chegaram aos seus objetivos e outros que foram lançados com forte cobertura publicitária e simplesmente não deram certo.

Vem daí o axioma de que a pior coisa que pode acontecer a um mau produto é uma publicidade bem feita, porque bem mais cedo o consumidor vai entrar em contato com a má qualidade desse produto. E mais cedo ele vai ser expulso do mercado, por rejeição do consumidor.

Casos de má adequação de uma marca a determinado mercado existem em quantidade. Um exemplo foi o lançamento de Peter Stuyvesant no Brasil. Trata-se de um cigarro bem sucedido em diversos outros países e que fracassou no mercado brasileiro. A propaganda pouco ou nada teve a ver com isso. A marca Peter Stuyvesant, com este nome difícil de pronunciar em língua portuguesa, deveria competir num mercado habituado ao sabor dos cigarros da Souza Cruz. Marlboro pressionava do outro lado. Foi lançado nos fins dos anos 70 pela Rothmans, um fabricante que acabou se retirando do mercado brasileiro de cigarros. Pesquisa feita após o lançamento mostrou que em torno de 90 por cento dos fumantes brasileiros chegaram a provar a nova marca e não repetiram a experiência. Isso mostra que a comunicação funcionou mas algo de errado havia no próprio produto: o sabor, estranho ao gosto brasileiro; o nome da marca, que confundia o consumidor; e a distribuição deficiente.

A imagem de um grande produto, do princípio da História até o final dos anos 20, era normalmente construida por uma reputação formada pelo uso através dos anos. As pessoas recomendavam umas para as outras e através dos tempos ia se formando um sólido prestígio da marca entre os consumidores. Após o surgimento do mercado de consumo de massa e a consolidação dos veículos de comunicação de massa, a imagem de um produto pode ser construida em poucos meses. O investimento financeiro é alto e a curto prazo mas uma campanha agressiva tornará qualquer produto conhecido e experimentado pelo consumidor em muito pouco tempo.

A complexidade dos tempos que correm transformou e acrescentou responsabilidades ao papel de quem lança um produto. Antes, bastava fabricar algo de que as pessoas necessitassem, aproveitar a oportunidade e lançar o produto colocando-o nas mãos dos revendedores. O fabricante raramente pensava no consumidor final daquilo que produzia. Sua missão terminava no momento em que entregava ao atacadista ou diretamente ao varejo o resultado do trabalho da sua fábrica. Hoje, além de produzir o próprio produto, o fabricante tem a necessidade de produzir também a demanda para esse produto. A maior parte das grandes corporações mundiais sequer produzem as mercadorias que lançam no mercado. Encomendam a produção a terceiros, produzem apenas a demanda e constroem suas marcas poderosas. A Nike não possui fábricas. Possui apenas uma marca.

O prazer do homem moderno que vive nas cidades é o prazer de consumir. Os shoppings centers e os hipermercados são as enormes catedrais de consumo da idade contemporânea e os centros de integração das comunidades.
A engenhosa descoberta da divisão da sociedade em segmentos identificou novas necessidades e novas oportunidades para o lançamento de novos produtos. A constatação de que não existe uma única sociedade humana e sim que ela se divide em partes, cada segmento mantendo seu próprio estilo de vida e a sua própria visão do mundo, fez surgir empresas especializadas em produzir apenas para um determinado segmento. E segmentou também as grandes corporações, agora organizadas em divisões treinadas para atender aos mais diferentes desejos ou necessidades de consumo.

Desenvolver o produto certo, adequado a um tipo especial de consumidor; estabelecer não o preço que ele vale, mas o preço que o consumidor queira pagar por ele; desenvolver a embalagem correta; escolher o canal de vendas apropriado. A propaganda só será eficiente se esses pontos tiverem sido acertadamente cobertos. E só então começa a guerra para conseguir a atenção do consumidor e fazê-lo experimentar algo que ele não pediu mas do qual certamente vai precisar.


artigo extraído de umacoisaeoutra

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