Uma empresa ou entidade tem que ser, obrigatoriamente, percebida com um elemento ativo do contexto social (cultural, político, econômico etc) e esse fato remete, obrigatoriamente, a compromissos e responsabilidades que elas (empresa ou entidade) devam ter com a sociedade como um todo.
O conceito de ética empresarial ou organizacional (ou ainda de ética nos negócios) tem a ver com este processo de inserção. A empresa ou entidade devem estar presentes de forma transparente e buscando sempre contribuir para o desenvolvimento comunitário, praticando a cidadania e a responsabilidade social. Se atentam contra a cidadania, ferem a ética empresarial.
A ética social se pratica internamente, recrutando e formando profissionais e executivos que compartilham desta filosofia, privilegiando a diversidade e o pluralismo, relacionando-se de maneira democrática com os diversos públicos, adotando o consumo responsável, respeitando as diferenças, cultivando a liberdade de expressão e a lisura nas relações comerciais.
Ainda que se possa, filosofica, doutrinaria e ideologicamente, conceber conceitos distintos para a ética social, há algo que não se pode ser contrariado jamais: a ética social é um atributo indispensável para as organizações que querem manter-se vivas no mercado e a sociedade está cada vez mais alerta para os desvios de conduta das organizações.
Valer-se do abuso econômico, constranger adversários que exprimem idéias distintas, desrespeitar os funcionários, impondo-lhes condições adversas de trabalho, agredir o meio ambiente, não priorizar a qualidade na fabricação de produtos ou na prestação de serviços e usar procedimentos escusos para obter vantagens a todo custo (corrupção, manipulação de balanços, formação de cartéis etc) são alguns destes desvios que afastam a empresa de sua verdadeira função social.
A literatura nesta área, já importante em outros países, começa a ganhar vulto no Brasil, mas, de imediato, pode-se apontar 4 textos básicos, editados recentemente: o livro Ética empresarial: responsabilidade global e gerenciamento moderno, de Klaus M. Leisinger e Karin Schmitt, Petrópolis, Vozes, 2.001, e o trabalho A ética nas organizações, da Coleção Reflexão, Instituto Ethos de Empresas e Responsabilidade Social, de março de 2.001; Ética nas empresas, de Laura Nash, São Paulo, Makron Books, 2.001 e A Ética Empresarial no Brasil, de Joaquim Manhães Moreira, São Paulo, Pioneira. Mas não deixe de ler também o trabalho exemplar de Russel Mokhiber, Crimes corporativos. O poder das grandes empresas e o abuso da confiança pública, Editora Página Aberta, 1.995. Nele, a evidência da irresponsabilidade de algumas organizações que, desrespeitando o consumidor e privilegiando unicamente os seus lucros, provocaram prejuízos e mortes, violentando os princípios básicos da responsabilidade social e da cidadania.
Uma ética empresarial não consiste somente no conhecimento da ética, mas na sua prática. E este praticar concretiza-se no campo comum da atuação diária e não apenas em ocasiões principais ou excepcionais geradoras de conflitos de consciência. Ser ético não significa conduzir-se eticamente quando for conveniente, mas o tempo todo".
O conceito de ética empresarial ou organizacional (ou ainda de ética nos negócios) tem a ver com este processo de inserção. A empresa ou entidade devem estar presentes de forma transparente e buscando sempre contribuir para o desenvolvimento comunitário, praticando a cidadania e a responsabilidade social. Se atentam contra a cidadania, ferem a ética empresarial.
A ética social se pratica internamente, recrutando e formando profissionais e executivos que compartilham desta filosofia, privilegiando a diversidade e o pluralismo, relacionando-se de maneira democrática com os diversos públicos, adotando o consumo responsável, respeitando as diferenças, cultivando a liberdade de expressão e a lisura nas relações comerciais.
Ainda que se possa, filosofica, doutrinaria e ideologicamente, conceber conceitos distintos para a ética social, há algo que não se pode ser contrariado jamais: a ética social é um atributo indispensável para as organizações que querem manter-se vivas no mercado e a sociedade está cada vez mais alerta para os desvios de conduta das organizações.
Valer-se do abuso econômico, constranger adversários que exprimem idéias distintas, desrespeitar os funcionários, impondo-lhes condições adversas de trabalho, agredir o meio ambiente, não priorizar a qualidade na fabricação de produtos ou na prestação de serviços e usar procedimentos escusos para obter vantagens a todo custo (corrupção, manipulação de balanços, formação de cartéis etc) são alguns destes desvios que afastam a empresa de sua verdadeira função social.
A literatura nesta área, já importante em outros países, começa a ganhar vulto no Brasil, mas, de imediato, pode-se apontar 4 textos básicos, editados recentemente: o livro Ética empresarial: responsabilidade global e gerenciamento moderno, de Klaus M. Leisinger e Karin Schmitt, Petrópolis, Vozes, 2.001, e o trabalho A ética nas organizações, da Coleção Reflexão, Instituto Ethos de Empresas e Responsabilidade Social, de março de 2.001; Ética nas empresas, de Laura Nash, São Paulo, Makron Books, 2.001 e A Ética Empresarial no Brasil, de Joaquim Manhães Moreira, São Paulo, Pioneira. Mas não deixe de ler também o trabalho exemplar de Russel Mokhiber, Crimes corporativos. O poder das grandes empresas e o abuso da confiança pública, Editora Página Aberta, 1.995. Nele, a evidência da irresponsabilidade de algumas organizações que, desrespeitando o consumidor e privilegiando unicamente os seus lucros, provocaram prejuízos e mortes, violentando os princípios básicos da responsabilidade social e da cidadania.
Uma ética empresarial não consiste somente no conhecimento da ética, mas na sua prática. E este praticar concretiza-se no campo comum da atuação diária e não apenas em ocasiões principais ou excepcionais geradoras de conflitos de consciência. Ser ético não significa conduzir-se eticamente quando for conveniente, mas o tempo todo".
artigo extraído de comunicacaoempresarial
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